Remake Your Mind

Mais uma década chega ao seu fim e 2010 promete trazer muitas adaptações e refilmagens legais, outras nem tanto. No geral é um ano que promete muita coisa boa então eu resolvi preparar uma lista abrangendo as adaptações mais importantes, ou não, que vão ser lançadas durante esse novo ano. Espero que ela ajude as pessoas a se progamarem para as adaptações que lhes atrair o interesse. Segue abaixo a lista:


Astro Boy
Adaptação
- Adaptação do primeiro anime do mundo, contando a historia menino robô e sua dura jornada pelo mundo ajudando as pessoas.
- Previsão de estréia: O filme estreiou em Outubro nos EUA e a previsão é para que chegue aos cinemas do Brasil no dia 22 de janeiro.
- Nicolas Cage, Kristen bell, Bill Nighy, Donald sutherland.



Lobsomem (The Wolfman)
Remake
- Remake do filme clássico de 1941, um dos mais aguardados e comentados remakes entre os que estreiam em 2010.
- Previsão de estréia: Após ser duas vezes adiado, o filme deve chegar aos cinemas no dia 12 de fevereiro
- Benicio del Toyo, Emily Blunt, Anthony Hopkins.



Tekken
Adaptação
- Adaptação da bem sucedida franquia de games de luta. Heihachi Mishima lider de Tekken (um grande grupo corrupto) promove um torneio para achar um guarda costas pessoal. (Obs: jah existe uma animação baseada nos games feita nos anos 90 chamada Tekken - o filme).
- Previsão de Estréia: Março no Japão, sem previsão no brasil. Provelmente deve sair direto em DVD por aqui.
- Jon Foo, Marian Zapico, Gary Daniels, Ian Anthony Dale.



Fúria de Titãs (Clash of the Titans)
Remake
- Aguardada refilmagem do bem sucedido clássico dos anos 80. Conta a lenda de Perseu e Andrômeda.
- Previsão de Estréia: 2 de abril no Brasil.
- Sam Worthington, Alexa Davalos, Danny Huston.




Alice no país das maravilhas (Alice in wonderland)
Remake, Adaptação
- Recriação da popular e fantástica historia de Alice e sua viagem a um mundo completamente novo e intrigante.
- Previsão de Estréia: 23 de abril no Brasil.
- Mia Wasikovska, Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Michael Sheen, Anne Hathaway.




Homem de ferro 2 (Iron man 2)
Adaptação, continuação
- Nesta continuação do primeiro filme Tony Stark, agora com sua real identidade revelada, enfrenta o chicote negro. Além do filme também será lançado Iron Man 1.5: cinco HQ’s que vão contar o que aconteceu durante tempo que separa os dois filmes.
- Previsão de estréia: 30 de abril no Brasil.
- Robert Downey Jr, Gwyneth Paltrow, Mickey Rourke, Scarlett Johansson, Samuel L. Jackson.



Kick-ass
Adaptação
- adaptação da HQ em que um adolescente comum, Dave, resolve vestir uma fantasia e se tornar o super-herói Kick-Ass para lutar contra o crime
- Previsão de estréia: Abril nos EUA, abril ou maio no Brasil.
- Christopher Mintz-Plasse, Nicolas Cage, Chloë Moretz, Lyndsy Fonseca e Duke Clark.



A hora do pesadelo (A Nightmare on Elm Street)
Remake
- Depois de Leatherface e Jason chegou a vez de Freddy Krueger ganhar a sua reformulação.
- Previsão de estréia: 7 de maio.
- Clancy Brown, Katie Cassidy, Rooney Mara, Thomas Dekker e Kyle Gallner estão no elenco, além de Jackie Earle Haley(Watchmen) que interpreta o novo Freddie Krueger.



Príncipe da Persia: as areias do tempo (Prince of Persia - The Sands of Time)
Adaptação
- Baseado no Game Prince of Persia, conta a historia de príncipe Dastan que após ser acusado injustamente de assassinato deve proteger a adaga capaz de conjurar as areias do tempo.
- Previsão de estréia: 28 de maio.
- Jake Gyllenhaal, Ben Kingsley, Gemma Arterton.



Sex and the City 2
Adaptação, continuação
- Mais um filme baseado na série Sex and the City.
- Previsão de estréia: 28 de Maio.
- Sarah Jessica Parker, Kristin Davis, Cynthia Nixon, Kim Cattrall.






Eclipse
Adaptação, continuação
- 3º filme da saga crpúsculo.
- Estreia: 30 de Junho.
- Kristen Stewart, Robert Pattinson, Sarah Clarke, Taylor Lautner.






Karatê kid
Remake
- Dre Parker e sua mãe, Sherry, se mudam para beijing (china) por causa do trabalho de Sherry. Para Dre a adaptação é dificil principalmente por que outros garotos começam a bater nele. Ele conhece então Mr. Han, que começa a trilha-lo pelo caminho das artes marciais.
- Previsão de estréia: Junho nos EUA, junho ou julho no Brasil.
- Jaden Smith, Taraji P. Henson e Jackie Chan.



Resident Evil: Afterlive
Adaptação, continuação
- Quarto filme da serie que recriou Resident Evil no cinema. Alice e seus companheiros continuam sua luta contra os mortos-vivos e a umbrela. Primeiro dos 4 filmes rodado em tecnologia 3-D.
- Previsão de estréia: Agosto nos EUA(existem rumores de que o filme poderia ser adiado para Janeiro de 2011), mas rovavelmente só sai em Outubro no Brasil.
- Milla Jovovich, Ali Larter, Wentworth Miller, Spencer Locke, Shawn Roberts.



Priest
Adaptação
- Adaptação do man-wha (quadrinho coreano) de grande sucesso.
- Previsão de estréia: Agosto.
- Paul Bettany, Cam Gigandet, Maggie Q, Karl Urban, Stephen Moyer, ly Collins.





Harry Potter e as relíquias da morte: parte I (Harry Potter and the Deathly Hallows: Part I)
Adaptação, continuação
- Primeira parte da adaptação do ultimo livro do famoso bruxo para o cinema.
- Previsão de estréia: Novembro
- Daniel Radcliffe, Helena Bonham Carter, Emma Watson, Ralph Fiennes, Rupert Grint.



Rapunzel
Adaptação, Remake
- Uma animação da Disney que irá recontar a clássica história da menina de grandes tranças aprisionada numa torre sem saida.
- Previsão de estréia: Dezembro de 2010
- Mandy Moore, Donna Murphy, Zachary Levi.


Além desses também há adaptaçõs que provavelmente chegam ao cinema em 2010, mas que ainda estão sem previsão de estréia. Dead of Night, que vai adaptar as historias da HQ italiana Dylan Dog, por exemplo já está em pré produção e terá Brandon Routh no papel do detetive que dá nome a HQ. Também vão sair versões em 3D de filmes "antigos". Em fevereiro sai, nos EUA, A bela e a fera 3D. Neste mesmo mês chega aos cinemas do Brasil Toy Story e Toy Story 2 em suas versões tridimensionais como prévias de Toy Story 3, eles serão lançados respectivamente nos dias 19 e 26.


O Remake Your Mind deseja um feliz ano novo a todos e que esse ano seja muito produtivo e divertido para todos nós.

Paulo coelho é um autor muito elogiado em alguns paises do exterior, ainda assim existe um grande movimento de rejeição às obras dele no seu próprio país. Sua literatura não é bem o meu estilo, mas quando eu soube que Sarah Michelle Gellar iria interpretar a protagonista de um de seus livros no cinema eu resolvi lê-lo enquanto esperava pelo filme (que demorou para sair). Não posso analisar as obras do autor como um todo, mas uma coisa é certa: Veronika decide morrer possui uma mensagem muito forte e acaba mexendo com qualquer tipo de letor.

O filme começa com um monologo pessimista de Veronika sobre um suposto padrão de vida da mulher na sociedade contemporânea enquanto vemos imagens de sua rotina diária. O conjunto disso tudo acaba culminando no ato que inicia de vez a historia: a tentativa de suicidio. Curiosamente no livro tal monologo é feito exatamente após a personagem descobrir que não conseguiu atingir seu objetivo, mas essa adaptação é feita de forma tão impecável que se encaixa de maneira incrível no início.

As coisas mais dificeis em se transformar uma linguagem literária para cinematográfica são as adaptações da descrição e do texto em sí. Um filme costuma ser muito pouco para retratar um livro com muita profundidade. Muito raramente vemos adaptações completamente fieis as obras originais, o que geralmente acontece é a elaboração de um roteiro envolvendo aquilo que se entende com a essência das mesmas.

A história foi recriada de forma bem fiel, pecando apenas em uma modificação desnecessária que acabou acarretando em outras mais. Assim começa uma corrente quase interminavel. Era completamente desnecessário transferir o cenário de Lubljana (Eslovénia) para Nova York (EUA), com isso a falsa desculpa usada por Veronika para o suicidio (um protesto nacionalista) acabou virando algo meio superficial (contestação de uma propaganda relacionando duas cores). Alem disso a trama acaba se centrando mais em Veronika, resumindo por demais ou deixando de lado as historias dos outros personagens, principalmente a de Zedka (que no filme virou Claire). O que é uma pena, pois a vida de cada personagem faz a gente parar para pensar no que é realmente importante na nossa.

Sarah encarnou seu papel com uma grande perfeição, e mesclou a mulher conformada e independente do livro com uma Veronika mais moderna, fazendo a profundidade da mesma crescer gradativamente. Os seus olhares, tão enfocados nas cenas, transparecem emoções, sentimentos e pertubações. A Veronika que trabalha como executiva e não como bibliotecária, mas que, como na obra de Paulo Coelho, acha entender o ciclo da vida na sociedade moderna e ignora o fato de que nem conhece completamente a sí mesma. Jonathan Tucker também faz um Eduard proximo do visto no livro, solitário, melancolico, afogado na mesmice e na auto-alienação. Tudo muda, porém, quando ele conhece Veronika. Ambos começam a descobrir que a vida vai além daquilo que nós podemos compreender, que nós nos abstemos de fazer o que gostamos por simples convenções da sociedade e que para sermos felizes todos nós precisamos ser um pouco loucos. O filme ficou muito bem feito, mas recomendo a quem gostar do filme que leia também o livro.

“Espaço, a fronteira final. Essas são as viagens da nave espacial Enterprise”. Assim começava a abertura da mais famosa série de ficção cientifica já feita até hoje: Star Trek (mais conhecida no Brasil como Jornadas nas estrelas). Desde sempre séries e filmes sobre viagens estrelares e vida extraterrestre, tal como de aventuras épicas, atraem um grande público. E em Agosto os criadores da série LOST lançaram um filme “reconstruindo” a série clássica que encanta tantas pessoas no mundo até hoje.

Estou longe de ser um Trakker, na verdade eu admito que acho o universo de George Lucas um pouco mais atraente do que o habitado por Vulcans, Romulans e klingons entre outros seres vistos em ST. Talvez por isso eu não tenha me incomodado com as alterações feitas nessa nova versão, na verdade eu até gostei da maioria. O mais interessante é que elas foram explicadas de uma forma lógica (para a alegria do Sr. Spock), todo o cenário mostrado no filme virou um “universo paralelo” criado através de viagens no tempo e sua conseqüente influência na história “passada”.

A maior dessas mudanças seja talvez o foco na origem dos protagonistas, vemos tanto Kirk quanto Spok quando crianças. O filme já começa com cenas emocionantes culminando no nascimento do futuro capitão da Enterprise e segue com sua infância conturbada. Já Spock enfrenta desde pequeno o preconceito por ser filho de uma humana com um Romulano e é forçado a escolher entre negar a sua humanidade (seus sentimentos) entrando para a academia romulana de ciências ou orgulhar-se de sua origem e aceitar sua convocação para frota estrelar. Logicamente por causa de seu lado vulcano ele tem que controlar seus sentimentos, mas isso não o impede de, educadamente, se mostrar superior aos anciões vulcanos em uma das melhores cenas do filme.

Outras mudanças também importantes, além de um Spock mais humano, são um Kirk mais impulsivo e uma Uhura mais imponente. Durante metade do filme Jim fica em cima de Uhura e tudo o que consegue são hematomas e foras muito bem dados, uma grande ironia se formos lembrar que ambos protagonizaram o primeiro beijo inter-racial da TV estadunidense. Uhura por sua vez se mostra uma mulher que luta por seus objetivos e abandona a imagem de “mulher da comunicação” da série clássica. Isso acaba demonstrando o quanto à mentalidade “atual” é expressa em criações feitas e adaptadas em diferentes épocas.

De “no man” (nenhum homem) a “no one” (ninguém). Na série original, da década de 60, vemos grande influência da visão machista da época durante os episódios. Constantemente tanto capitão Pike como o capitão Kirk demonstram-se incomodados com a presença de uma mulher na tarefa de ordenança. E mais, as mulheres na nave geralmente eram restritas a tarefas menos heróicas. Com Star Trek: Voyager começa a mudança, sendo a maior parte da tripulação nessa série de mulheres, mas foi no novo filme que se mudou a frase “aonde nenhum homem jamais foi” para “aonde ninguém jamais foi”.

Grandes atuações principalmente de Zachary Quinto (Sr. Spock), Chris Pine (Capitão James Tiberius Kirk) e Zoe Saldana (Tenente Uhura). Grandes cenas de ação como Hikaru Sulu lutando com uma espada em cima de uma sonda. Dr. Leonard, Bones/Magro, Mccoy falando “I’m a doctor not a Phisicyst” (“sou um médico e não um físico”) em referencia a suas frases na série clássica. Um roteiro perfeito e muito bem aproveitado por JJ Abrams (que superou minhas expectativas, ao levar em consideração o descaso dele com LOST). Tudo isso fez de Star trek um filme que prende o espectador até o ultimo minuto e ainda deixa a vontade de assistir de novo, eu mesmo assisti duas vezes seguidas. Acredito que o filme seja tão divertido para Trekkers (de mente aberta) quanto é para não trekkers.

Pois é, eu não queria nem ter parado de postar e acabei ficando praticamente um ano afastado do blog, que nem tinha tanto tempo assim desde a criação até o meu ultimo post. Quando eu tive a ideia de criar o RYM (Remake your mind) eu fiquei super empolgado, pensei em muitas coisas para postar e juntei materiais legais. Hoje acredito que a maioria já esteja meio 'fora de epoca', mas mesmo assim tem trabalhos surpreendentes que precisam ser postados aqui (mesmo depois de já terem sido comentados por todos). Com a chegada das férias de fim de ano (ano passado por sinal) veio a preguiça e quando começaram as aulas, e o tempo livre foi diminuindo, é que tudo foi piorando.

Não fiz o RYM com o intuito de postar coisas pessoais, mas devo uma explicação a quem gostou do meu blog e a quem lia, sei que não eram muitos e que a maioria eram amigos me apoiando. Além da preguiça, algo muito bom me aconteceu no final do ano passado, eu passei para a universidade estadual. Fiquei muito feliz e resolvi que queria participar de tudo o que envolvia a entrada na faculdade, isso me levou a querer cursar tudo denovo e não pedir isenção do que eu já tinha cursado na outra faculdade (não estava muito na frente, tinha cursado só um período). O primeiro semestre desse ano então foi muito corrido, eu estudava de manhã e prolongava a minha estadia na faculdade até de noitinha. Aproveitei tudo o que eu podia, conheci muitas pessoas (algumas delas muito especiais) , e zuei muito também. Esse segundo semestre começou mais tranquilo, minha ideia era leva-lo de um jeito bem calmo, só que ele começou a ficar corrido agora.

Isso poderia me fazer prolongar o tempo sem postar no blog, mas eu sinto falta de escrever (principalmente de escrever sobre algo que eu gosto). Acho que dá para tirar um tempinho para montar e postar algo aqui as vezes. Durante esse tempo que passei dividido entre a preguiça e a faculdade eu ví muitos filmes, ouvi versões de musicas (entre outras coisas) que me fizeram pensar algo como: "seria legal postar sobre isso", mas nada me empolgou tanto quanto um filme que eu vi nesse fim de semana. E pretendo postar sobre ele assim que acabar essa onda de provas e trabalhos. E vou postar, se a preguiça não tomar conta de mim denovo.

Há algum tempo atrás era muito comum encontrar fitas VHS de divulgação com games e esportes e foi numa dessas fitas, na casa de um amigo, que eu conheci Resident Evil, ao menos pelo que me lembro. O vídeo mostrava o inicio de Resident Evil II, da introdução até o beco logo antes da delegacia de Raccon City. Logo que vi fiquei maluco pra jogar. Comecei em locadoras de Games, antigamente elas disponibilizavam consoles pra se jogar por tempo, mais ou menos como as lan houses hoje, até que saiu a versão de N64. Quanto mais eu jogava mais viciado eu ficava. RE foi o único jogo de suspense e terror que já conseguiu me fazer pular da poltrona.

Dá para perceber que entre todos os jogos da franquia o RE II é o meu preferido. Não é a toa que é, pois talvez seja o jogo mais investigativo da franquia. Ele combina perfeitamente os puzzles, as pistas de o que está por trás de tudo e suspense. E se o objetivo da capcom é te deixar tenso, em RE II é tudo o que eles conseguem. O primeiro Game que só vim a jogar mais tarde é muito bom também e o terceiro “dá para se divertir”, embora tenha perdido muito do espírito dos dois games anteriores. Do IV em diante eu não joguei o suficiente para poder analisar, mas ainda pretendo jogar.

Algumas pessoas não gostam da trilogia livre action baseada nos jogos, alegam a criação de uma protagonista nova, Alice, entre outras coisas como defeitos do filme. Eu acredito que, ao menos no primeiro filme, tudo o que tem que estar lá está. O T-virus, a conspiração da Umbrella corp. a mansão que faz alusão a mansão do primeiro jogo, tudo. A introdução de novos personagens e enredo serviu apenas para se recriar a mitologia, afinal de contas se tudo fosse igual ao jogo qual seria a graça do filme? Qual seria a graça de ver um filme em que você sabe tudo o que vai acontecer? Ao menos uma coisa é certa, o primeiro filme é muito melhor do que as duas seqüências.

Ano passado saiu Resident Evil: Degeneration, que infelizmente foi lançado direto em DVD. É um filme que valeria a pena ser visto no telão. Para esses fãs mais “conservadores” de RE o Degenaration pode agradar mais do que os filmes anteriores, pois diferente dos mesmos ele não é uma adaptação de historias anteriores, poderia ser melhor definido como uma continuação. O filme se passa sete anos depois da explosão de Raccon city e tem como protagonistas Claire Redfield, Leon Scott Kennedy e a nova Angela Miller, uma S.R.T. (Special Response Team). Na historia a Umbrela corp. faliu e a Wilpharma assumiu o seu legado. Claire aposentou suas armas e agora luta em frente a ONG’s como Terrasave, protestando contra as instalações da Wilpharma e Leon já é mostrado como agente do governo norte-americano. Na trama o T-virus acaba caindo nas mãos de terroristas que começam a usá-lo como arma biológica daí até o governo enviar Leon não demora muito, quanto a Claire, digamos que ela estava mais uma vez no lugar errado e na hora errada.

Dizem rumores que o quinto jogo seria o ultimo, mas com tantas novidades surgindo no universo de RE acredito que ainda pode vir mais alguns jogos por aí. Jamais alguma trama vai se comparar a da Umbrela, mas Resident Evil é Resident Evil e sempre vai ser o melhor jogo de suspense que já foi feito, o jogo que resgatou o “zombie theme” tanto nos games quanto no cinema. Quanto a degeneration, o filme peca um pouquinho na computação gráfica de poucas imagens, mas vale muito ser conferido, principalmente para quem procura algo mais fiel aos games.

Faz um tempinho que eu consegui o “novo” filme das Tartarugas Ninja, no original Tennage Mutant Ninja Turtles, mas ainda não o tinha visto. Engraçado, pois o desenho clássico dos anos 80, exibido aqui no Brasil nos 90, teve uma forte influência na minha infância e na da maioria das pessoas da minha idade. Recentemente eu comecei a ler a HQ que deu origem a toda a franquia, criação de Kevin Eastman e Peter Laird, e ela me despertou a curiosidade de ver o filme.

Eu sempre tive vontade de ler os trabalhos de Eastman e Laird envolvendo as tartarugas mais famosas do mundo, mas era muito difícil encontrar as revistas antigas. Sempre havia lido e ouvido falar que elas eram mais sombrias e sérias em comparação ao desenho, coisa que eu não estranhava conhecendo a mentalidade da maior parte do povo ocidental com relação a animações. Atualmente, graças a Devir, eu tive acesso a essa obra e concordo com tudo o que eu já tinha ouvido falar. As tartarugas podem não ter continuado iguais ao que eram nas suas origens, mas mudando e se adaptando invadiram diversas mídias. Entre elas desenhos animados, filmes e até um seriado.

A verdade é, que apesar de essa ultima serie animada ser mais embasada nos quadrinhos, os desenhos foram “infantilizados” de certa forma. Não que seja impossível se distrair vendo-os, mas não se pode esperar nada alem do que “passar o tempo” assistindo-os. Os três primeiros filmes seguiram as personalidades das tartarugas do desenho dos anos 80. Quem nunca viu algum deles na sessão da tarde? O engraçado é que as tartarugas são até meio baixas, mas como eram atores fantasiados eles ficavam maiores do que as pessoas “normais”. Com relação aos roteiros, todos eles foram bem escritos, sendo o terceiro o mais fraco. O primeiro e o terceiro trazem até a presença de Casey Jones, o justiceiro amigo de Raphael.

O quarto filme, As Tartarugas Ninja – O Retorno (TNMT) – 2007, foi feito em CG. Apesar de mais trabalhoso isso trouxe muitas vantagens para se trabalhar com um universo fantástico como o de TMNT. Uma delas foi à liberdade em utilizar monstros e outros tipos de criaturas que dariam um pouco mais de trabalho em um Live Action. TMNT resgata um pouco do ar “dark” dos quadrinhos e trás de volta alguns traços das personalidades “diluídas”, por assim dizer, nas outras obras. Destaque para o gênio forte do Raphael, que rouba completamente a atenção do espectador para o personagem. Os cenários em geral são escuros e grande parte do filme se passa à noite, o que faz todo o sentido já que é a hora em que as tartarugas podem sair do esgoto com maior liberdade. Algumas coisas herdadas dos desenhos continuam no filme, como uma pequena cena em que eles comem pizza. Acho que é impossível negar que aquilo que impulsionou as tartarugas para o mundo, ou seja, o desenho, também merecesse uma homenagem.

No elenco se encontram grandes nomes como Sarah Michelle Gellar (Buffy, Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado, Segundas Intenções, O Grito...), Patrick Stewart (o professor Xavier da trilogia X-men), o falecido Mako (Conan, Memórias de uma Geisha, Pearl Harbor...) e Chris Evans (Quarteto Fantástico) entre outros. A apresentação do filme é muito boa e empolgante, o resto do filme não fica para trás. Vale a pena ser conferido, não apenas por fãs das tartarugas, mas por qualquer um que curta um bom filme.

Ontem, 13 de Fevereiro de 2009, quase 29 anos depois do primeiro “Friday the 13th (Sexta-Feira 13) - 1980” ser lançado, eu fui ao cinema ver o que chamavam de “remake” desse clássico do terror. Desde que eu li a notícia de tal projeto eu me interessei em acompanhar as novidades até o dia em que eu vi uma nota do diretor, Marcus Nispel, sobre o que haveria de novo no filme. Ele dizia que Jason ia correr nesse novo filme, a primeira coisa que veio a minha cabeça foi “que merda” (desculpem a expressão chula, mas foi o que me veio à mente). As cenas mais clássicas desses filmes são as perseguições, ele andando vagarosamente e aparecendo atrás das vítimas em um corte de imagem. Ainda assim eu achei que como fã da série eu deveria ver esse filme no cinema e a minha maior inocência foi achar que o que estragaria o filme seria o “ex-debilitado” assassino de Camp Crystal Lake correndo atrás dos outros, até porque isso acontece em apenas uma cena.

Seria impossível para qualquer continuação ou reformulação repetir o mesmo sucesso que foi visto em 1980, sendo que o filme foi de baixo orçamento e, se não me engano, quase independente tendo uma aceitação imensa. Betsy Palmer que interpretou a Srª Vorhees achava que se arrependeria profundamente de fazer um papel como aquele e anos depois ela mudou completamente sua visão. Contudo jamais esperei ver o que eu vi.

Jason, em seus filmes, passou de doente a uma espécie de zumbi assassino e, nesse ultimo, acabou virando um deficiente mental. Isso não altera muita coisa na história original e não chega nem perto do “assassinato” cometido ao personagem. Ver o brutal matador usar armadilhas fazendo joguinhos com suas vítimas, isso sim acabou com o Jason que eu conhecia. Ele jamais teria capacidade intelectual para amarrar uma vítima em um saco de dormir pendurando-a sobre uma fogueira enquanto atrai outra para tentar salvá-la e ser presa numa armadilha de urso. O mais espantoso de tudo é vê-lo manejando um arco e flecha, com uma mira perfeita. Isso tudo vai contra a concepção do personagem. Jason é brutal e forte, não inteligente ou ágil, ele mata sem dó e sem pensar estraçalha o que encontra pela frente. Essa era a graça do personagem, esse era o espírito dele.

Nispel, que fez um excelente trabalho com remake de Texas Chainsaw Massacre (O Massacre da Serra Elétrica), que, aliás, merece um post neste Blog, cometeu um grande erro com o novo “Friday the 13th”. Devo acreditar que a culpa maior é dos roteristas Damian Shannon e Mark Swift que parecem ter escrito um roteiro sem pesquisar quase nada dos outros filmes. Parece que ambos nunca viram um dos filmes de Jason na vida. O filme só não é pior que os seus antecessores Jason X e Fred vs. Jason, pois, como um amigo meu disse, “tenta” seguir a linha dos filmes clássicos... Assassinato em serie e Sexo(com direito a uns 4 pares de seios). Jason já foi imortal, mas Shannon, Swift e Nispel conseguiram matar ele de vez e algo me diz que o Jason que eu conheci antes jamais voltará. Quem não é fã pode até gostar desse novo filme, pois irá ver sem esperar o que eu esperava. A solução e passar o fim de semana vendo os seis primeiros e melhores filmes da série.